A GamaLife fechou 2020 com um resultado negativo de 45,8 milhões de euros, uma melhoria de 45,5 milhões face ao ano anterior. Apesar do resultado negativo no total do ano, a companhia prosseguiu a sua recuperação, e após um prejuízo de 50,3 milhões no primeiro semestre de 2020, nos últimos seis meses do ano passado alcançou um lucro de 4,5 milhões. Números que atestam o sucesso das decisões tomadas pela gestão da empresa desde a aquisição da mesma ao Novo Banco.
Durante 2020, a GamaLife, manteve o 5º lugar do ranking das seguradoras (com uma quota de mercado de 6,4%), fruto de um volume de negócios de 290,2 milhões, uma quebra homóloga de 50,9%. Apesar desta diminuição, é de destacar a evolução positiva da componente dos seguros ligados a Fundos de Investimento, cujo volume de prémios atingiu os 108,8 milhões, um crescimento de 132,3% face a 2019 e um ganho na quota de mercado de 2,9 pontos percentuais, para 6,3%.
Para o já referido decréscimo do volume de negócios, contribuiu muito a diminuição de 130,7 milhões (69,8%) na produção de seguros PPR. Se por um lado esta diminuição foi diretamente influenciada pela pandemia da COVID-19 e pela propensão dos clientes para produtos que privilegiam a segurança e liquidez imediatas, como certificados de poupança e depósitos bancários, por outro também reflete decisões de gestão, já que a GamaLife optou por limitar o novo negócio em produtos garantidos no segundo trimestre do ano.
“Apesar do ambiente económico adverso, continuamos a investir no negócio, contratando talentos locais, melhorando a nossa operação e sistemas de IT” explica Matteo Castelvetri, CEO da GamaLife.
De referir ainda que em 2020 os custos operacionais da GamaLife aumentaram 17%, em resultado sobretudo das atividades relacionadas com a separação do Novo Banco e do relançamento das operações. Os custos com pessoal também subiram (mais 20,3%), impulsionados pelo aumento de novos colaboradores, com a contratação líquida de mais sete profissionais ao longo do ano. Já os custos financeiros diminuíram em 8,9%, resultado da renegociação das comissões de custódia e gestão de títulos.
Durante 2020, a GamaLife concentrou-se ainda no ajustamento da carteira de ativos e numa melhor correspondência entre os fluxos de caixa do passivo e a sua maturidade, resultando numa solvência mais estável e resiliente.
“2020 foi um ano muito difícil para todos devido à pandemia da COVID-19, mas também foi um ano com grandes conquistas. Foi o ano em que assumimos a designação social de GamaLife e em que invertemos a tendência de prejuízos da Companhia, alcançando um resultado líquido positivo no segundo semestre”, sublinha Matteo Castelvetri, que realçou ainda a importância do reforço do Conselho de Administração da Companhia.
“A nomeação de Filomena Ferreira Santos e a contratação de Gonçalo Castro Pereira, que assumiu o cargo de Vice-Presidente do Conselho de Administração, fazem da GamaLife uma Companhia mais forte e mais preparada para enfrentar os desafios que se avizinham”, afirma o CEO da GamaLife.
Outro marco da empresa foi alcançado já este ano, com a mudança da sede da GamaLife para a Rua Barata Salgueiro, em Lisboa, deixando assim as antigas instalações da GNB Vida na Rua Castilho.
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